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Mercado internacional de grãos registra ajustes distintos entre trigo, soja e milho

18 de setembro de 2025
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O pregão desta segunda-feira começou com variações diferentes entre os principais grãos do mercado internacional. Segundo a TF Agroeconômica, o trigo registrou leve alta em Chicago, apoiado pela maior competitividade do produto dos EUA no cenário global, favorecida pela recente queda do dólar frente ao euro. Porém, a valorização encontra barreiras diante da ampliação da oferta mundial, já que países do Hemisfério Sul, especialmente a Austrália, devem iniciar a colheita nas próximas semanas. Além disso, o Statistics Canada revisou para cima sua projeção de safra, agora estimada em 36,6 milhões de toneladas.

Na Bolsa de Chicago, o trigo com vencimento em dezembro de 2025 encerrou a US$ 532,00 por bushel (+3,75), enquanto o contrato de dezembro de 2026 terminou a US$ 601,00 (+3,00). Já no mercado brasileiro, os indicadores do Cepea mostraram queda: R$ 1.358,62 no Paraná (-0,93% no dia) e R$ 1.260,88 no Rio Grande do Sul (-0,68%).

A soja começou o dia em baixa, pressionada pela queda nos preços do óleo vegetal e pela expectativa em torno das próximas decisões da EPA sobre a mistura de biocombustíveis. Em Chicago, o contrato para novembro de 2025 caiu para US$ 1.040,25 (-3,50), e o de maio de 2026 recuou para US$ 1.087,75 (-3,50). No mercado doméstico, os preços tiveram ligeira alta: no Paraná, o indicador Cepea fechou em R$ 134,48 (+0,27%) e, no porto de Paranaguá, em R$ 140,29 (+0,08%). Apesar da pressão técnica e logística, a recente redução da taxa de juros pelo Federal Reserve pode oferecer algum suporte às commodities.

O milho, por sua vez, apresentou leve valorização em Chicago, impulsionado pelas expectativas de exportações mais robustas dos EUA e pelas chuvas no cinturão oeste, que podem atrasar a colheita. O contrato para dezembro de 2025 fechou em US$ 427,00 (+0,25), enquanto o de julho de 2026 subiu para US$ 460,50 (+0,50). No Brasil, a B3 mostrou movimentos mistos: novembro de 2025 recuou para R$ 67,18 (-0,32%), mas julho de 2026 avançou para R$ 69,48 (+0,19%).

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