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O mercado de soja no Rio Grande do Sul segue marcado pela cautela dos produtores, que aguardam melhores oportunidades de preço e a confirmação de um clima mais firme, segundo informações da TF Agroeconômica. Para pagamentos em novembro e entregas em outubro, os preços no porto ficaram em torno de R$ 140,00 por saca, enquanto no interior as referências giraram em R$ 130,00 nas praças de Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz, com liquidação prevista para 30 de outubro. Em Panambi, o mercado físico apresentou recuo mais expressivo, com a saca caindo para R$ 120,00, sinalizando menor ritmo comprador na região.

Em Santa Catarina, o cenário é de incerteza, com preços alinhados aos observados no Paraná e Mato Grosso do Sul. As cotações de balcão permanecem em torno de R$ 121,00 por saca, enquanto no porto de São Francisco do Sul, o valor chegou a R$ 140,20, alta de 0,23%.

No Paraná, o mercado físico manteve estabilidade. Em Guaraniaçu, a saca de 60 kg foi cotada a R$ 121,00, sem variação em relação ao dia anterior. Já em Paranaguá, o preço atingiu R$ 142,44 (+0,45%); em Cascavel, R$ 127,78 (+0,38%); em Maringá, R$ 129,96 (+0,03%); em Ponta Grossa, R$ 131,85 (-0,15%); e em Pato Branco, R$ 140,38 (+0,13%). No balcão de Ponta Grossa, a saca foi negociada a R$ 120,00.

No Mato Grosso do Sul, o ambiente segue estável. A regularidade das chuvas nesta fase tem sido fundamental para evitar replantios e atrasos, contribuindo para o alinhamento com o calendário logístico regional. O spot da soja foi cotado a R$ 125,19 (+0,31%) em Dourados, Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia, enquanto Chapadão do Sul registrou R$ 120,10 (-0,51%).

Por fim, o Mato Grosso mantém sua posição como principal polo de produção, armazenagem e exportação do país. As cotações variaram entre R$ 119,94 e R$ 120,99 por saca, com quedas leves nas principais praças: Campo Verde, Primavera do Leste e Rondonópolis registraram R$ 120,99 (-0,61%), enquanto Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sorriso fecharam em R$ 119,94 (-0,84%).