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Exportações de soja batem recorde e milho reage nos mercados: Clima e colheita ditam ritmo nas Américas

12 de junho de 2025
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De acordo com um relatório da StoneX, as exportações de soja do Brasil continuam em ritmo forte, totalizando mais de 51 milhões de toneladas embarcadas até o mês de maio — um volume superior ao registrado na safra anterior. Junho também começou com intensa atividade nos portos, mantendo o ritmo acelerado das vendas para o mercado externo. No cenário internacional, os preços da soja na Bolsa de Chicago encerraram a última semana com alta de 1,5%, sendo negociados a US¢1057,75 por bushel.

Nos Estados Unidos, o plantio da nova safra de soja já cobre 84% da área prevista, superando a média histórica de 80%. No entanto, esse avanço não tem sido uniforme: estados do leste do Cinturão Agrícola têm enfrentado dificuldades devido ao excesso de chuvas, o que atrasa o trabalho nas lavouras. A partir desta semana, o clima será um fator decisivo para a produtividade e para o estado das plantações norte-americanas. Já na Argentina, a colheita chegou a 88,7% da área cultivada. Embora o ritmo esteja um pouco abaixo da média, as estimativas de produtividade seguem positivas.

No mercado de milho, os preços voltaram a subir após várias semanas de queda. O contrato de maior liquidez na Bolsa de Chicago (CZ25) teve alta de 2,5%, encerrando o período cotado a US¢449,25 por bushel. Essa valorização foi impulsionada principalmente pela rolagem das posições de julho para dezembro, motivada pelo spread apertado de -10 cents.

No campo, os Estados Unidos já concluíram o plantio de 93% da área estimada para o milho, o que faz com que a atenção do mercado se volte agora para o clima nas próximas semanas, fator essencial para o desenvolvimento das lavouras. No Brasil, mesmo com a pressão típica do período de colheita da segunda safra, os preços apresentaram recuperação. Na B3, o milho teve alta de 2,5%, fechando a R$62,98 por saca. Algumas regiões do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná também registraram valorização, influenciadas pelo comportamento dos compradores e pela dinâmica regional entre oferta e demanda.

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