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Mercados futuros de grãos caem com clima favorável e tensão global contida

25 de junho de 2025
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Os contratos futuros de trigo, soja e milho iniciaram o dia em baixa nesta terça-feira (25/06), refletindo influências do clima e de instabilidades geopolíticas. De acordo com a TF Agroeconômica, a movimentação dos preços está ligada ao avanço das colheitas no Hemisfério Norte, ao bom desempenho das lavouras nos Estados Unidos e a incertezas no comércio global.

O trigo apresentou queda nas bolsas norte-americanas, com o contrato para julho/25 da CBOT negociado a US$ 534,00 por bushel (-1,75), e o de dezembro/25 a US$ 573,25 (-2,50). Essa retração é explicada pela liquidação de posições por fundos de investimento, diante de uma relativa estabilização no Oriente Médio, pela colheita de inverno em andamento nos EUA e pelo bom estado das plantações de primavera nas Grandes Planícies. No mercado físico brasileiro, o CEPEA apontou alta de 0,22% no Paraná (R$ 1.498,60) e leve queda de 0,09% no Rio Grande do Sul (R$ 1.348,28).

Os futuros da soja também recuaram: julho/25 caiu para US$ 1.043,25 (-3,50), influenciado pelas boas condições climáticas no Centro-Oeste dos EUA e pela ausência contínua de compras chinesas. Apesar da queda do dólar frente ao real — fator que teoricamente beneficiaria as exportações americanas — a China segue sem fechar novos negócios para a temporada 2025/26. No mercado interno, o preço da soja caiu 0,49% no interior do Paraná, sendo cotado a R$ 129,83.

O milho seguiu o mesmo movimento de queda em Chicago, com o contrato para julho/25 valendo US$ 413,00 (-3,25). As condições ideais de clima nos Estados Unidos, somadas às disputas tarifárias entre o país e seus parceiros comerciais, explicam a desvalorização. No Brasil, a pressão também vem do bom andamento da segunda safra: a Agroconsult revisou sua estimativa de produção de 112,90 para 123,30 milhões de toneladas, o que aumenta os estoques internos e reduz a atratividade das exportações em julho. Na B3, o contrato para julho/25 subiu levemente para R$ 64,59, mas o CEPEA apontou recuo de 0,23%, com a saca a R$ 68,27.

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