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Segundo informações da TF Agroeconômica, os mercados internacionais de trigo, soja e milho iniciaram o dia 18 de julho em alta, impulsionados por fatores como o clima, o câmbio e a atuação dos especuladores. No caso do trigo, os contratos da Bolsa de Chicago (CBOT) para agosto subiram para US$ 542,00 por bushel (+8,50), enquanto os papéis para dezembro alcançaram US$ 563,00 (+8,75).

Essa valorização foi motivada por compras estratégicas, estimuladas pela queda do dólar em relação ao euro, o que torna os produtos dos EUA mais competitivos no mercado externo. Além disso, atrasos na colheita e nos embarques nos países da região do Mar Negro, grandes exportadores globais, também aumentaram o otimismo dos investidores.

Quanto à soja, os contratos de agosto ficaram em US$ 1.021,75 (+0,25), enquanto os de maio de 2026 recuaram levemente para US$ 1.069,75. A alta recente se apoia na recuperação dos preços do farelo de soja, favorecida por um novo acordo comercial entre Estados Unidos e Indonésia, que pode abrir novos mercados. A demanda crescente por óleo de soja, impulsionada pelo setor de biodiesel, e rumores sobre possíveis compras chinesas do grão americano também ajudam a sustentar as cotações. No mercado brasileiro, a saca foi negociada a R$ 130,80 no interior do Paraná (+0,99%) e a R$ 137,46 no porto de Paranaguá (+0,72%).

O milho também apresentou ganhos, com o contrato para agosto de 2025 cotado a US$ 403,00 (+1,00) e o de julho de 2026 a US$ 455,75 (+0,50). Apesar de ainda próximos dos níveis mais baixos registrados recentemente, os preços subiram devido à percepção de condições variadas nas lavouras dos EUA, com previsão de chuvas abaixo do ideal em algumas regiões, o que chamou a atenção dos especuladores. No Brasil, o milho com vencimento em setembro na B3 avançou 0,45%, sendo negociado a R$ 64,48, enquanto o indicador Cepea fechou a R$ 62,93 (+0,14%).