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Mercado de milho segue travado no Sul e Centro-Oeste

31 de julho de 2025
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A liquidez do mercado continua baixa no Rio Grande do Sul, que segue dependente do milho de fora do estado, conforme aponta a TF Agroeconômica. “O que resta da produção local é majoritariamente destinado às granjas de postura e ao consumo interno. As ofertas de compra estão estáveis em R$ 65,00 por saca nas praças de Santa Rosa e Ijuí, R$ 66,00 em Não-Me-Toque, R$ 67,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 68,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. Para agosto, os pedidos variam entre R$ 66,00 e R$ 70,00 por saca”, relatam os analistas.

Em Santa Catarina, os produtores enfrentam margens apertadas. “Na região de Campos Novos, os produtores pedem entre R$ 83,00 e R$ 85,00 por saca, mas as indústrias não ultrapassam ofertas de R$ 75,00. Já no Planalto Norte, os pedidos giram em torno de R$ 80,00, enquanto os compradores se mantêm em R$ 71,00. Diante dessa diferença de valores e da falta de negócios, muitos produtores estão reduzindo os investimentos para a próxima safra”, acrescenta o relatório.

No Paraná, embora a colheita avance, o ritmo de vendas continua fraco e abaixo das expectativas. “O mercado de milho segue travado, com pouca liquidez e um impasse entre compradores e vendedores. As pedidas estão em torno de R$ 76,00 por saca FOB, podendo chegar a R$ 80,00 em alguns casos. No entanto, as indústrias de ração oferecem R$ 73,00 CIF, o que dificulta o fechamento de negócios e limita o avanço das vendas”, apontam os especialistas.

No Mato Grosso do Sul, a colheita caminha lentamente e o comércio segue com movimentação reduzida. “Em Dourados e em outras regiões do estado, os preços tiveram leves altas, mas o mercado permanece morno. A postura cautelosa de vendedores e compradores impede uma retomada consistente nas negociações”, finaliza a TF Agroeconômica.

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